Tric tric, Rolimã.
Patinete, Tobogã.
Crau no zóio da rã...
*De um bêbado no Copacabana Bar!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Boas e velhas lembranças
Levanto-me! Normalmente me demoro o bastante a querer viver. Hoje é diferente. Boas e velhas lembranças chicoteiam minhas costas.
É frio. Mas o sangue ferve...
Nos vidros da janela observo a neve, que cai aos poucos, formando pequenos porta retratos das pessoas na rua. Tudo à cantoria da navalha cortante do vento, nas entrelinhas de minhas velhas paredes de madeira.
É frio. Mas o sangue ferve...
Visto meu paletó, ponho minhas calças, botas, ajeito meu chapéu. O dia, é hoje. Porque diabos, não sei. Apenas sei que poderia mudar este destino mas, não há borracha que apague o que ele mesmo escreve.
É frio. Mas o sangue ferve...
Arrumo minha cama, mas desta vez, não ajeito a palha. Sento à mesa, mas desta vez, não encosto no pao. A vontade se faz ausente, mas não para o que estou disposto a fazer. Vou até o fim.
É frio. Mas o sangue ferve...
Tento encilhar meu cavalo firmemente, que de magro, de nada adianta meu rugido de força. Pobre animal, assim como eu.
É frio. Mas o sangue ferve...
A pé, de passos desordenados, assim como meus pensamentos embriagados, sigo. Empunhando minha única herança, carregada de apenas um ponto final, oro.
É frio. Mas o sangue ferve...
Sim. A hora é agora. Lá está ele. Meu alvo. Ela...
É frio. Mas o sangue ferve...
Fraco, caminho. Trêmulo, miro. Ouço gritos ensurdecedores ao meu redor. Sinto um grito mudo à minha frente. Minhas boas e velhas lembranças fazem força no gatilho.
É frio. Mas o sangue ferve...
Enxugo a lágrima inexistente, que de cansada, nao caiu mais. Dou um ponto final, mas desta vez...para o céu.
Da boca.
Estou frio. E meu sangue também...
É frio. Mas o sangue ferve...
Nos vidros da janela observo a neve, que cai aos poucos, formando pequenos porta retratos das pessoas na rua. Tudo à cantoria da navalha cortante do vento, nas entrelinhas de minhas velhas paredes de madeira.
É frio. Mas o sangue ferve...
Visto meu paletó, ponho minhas calças, botas, ajeito meu chapéu. O dia, é hoje. Porque diabos, não sei. Apenas sei que poderia mudar este destino mas, não há borracha que apague o que ele mesmo escreve.
É frio. Mas o sangue ferve...
Arrumo minha cama, mas desta vez, não ajeito a palha. Sento à mesa, mas desta vez, não encosto no pao. A vontade se faz ausente, mas não para o que estou disposto a fazer. Vou até o fim.
É frio. Mas o sangue ferve...
Tento encilhar meu cavalo firmemente, que de magro, de nada adianta meu rugido de força. Pobre animal, assim como eu.
É frio. Mas o sangue ferve...
A pé, de passos desordenados, assim como meus pensamentos embriagados, sigo. Empunhando minha única herança, carregada de apenas um ponto final, oro.
É frio. Mas o sangue ferve...
Sim. A hora é agora. Lá está ele. Meu alvo. Ela...
É frio. Mas o sangue ferve...
Fraco, caminho. Trêmulo, miro. Ouço gritos ensurdecedores ao meu redor. Sinto um grito mudo à minha frente. Minhas boas e velhas lembranças fazem força no gatilho.
É frio. Mas o sangue ferve...
Enxugo a lágrima inexistente, que de cansada, nao caiu mais. Dou um ponto final, mas desta vez...para o céu.
Da boca.
Estou frio. E meu sangue também...
terça-feira, 29 de julho de 2008
Sob questão
Sob dogmas e ditas verdades,
Vos digo de absoluta certeza,
Ou não:
Eis o não Ser,
Ser é a questão...
Vos digo de absoluta certeza,
Ou não:
Eis o não Ser,
Ser é a questão...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Pureza Avessa
Expresso,
No mais puro silêncio,
A Angústia,
Na mais pura alegria,
O Desejo,
No mais puro descaso,
A realidade (nua, apenas nua),
Na minha mais pura fantasia...
Acredito,
Na mais pura insanidade,
Na Solidão,
Como minha pura, e eterna,
Companhia...
No mais puro silêncio,
A Angústia,
Na mais pura alegria,
O Desejo,
No mais puro descaso,
A realidade (nua, apenas nua),
Na minha mais pura fantasia...
Acredito,
Na mais pura insanidade,
Na Solidão,
Como minha pura, e eterna,
Companhia...
terça-feira, 8 de julho de 2008
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